Publicado em: 17/07/2018

O Desenho Universal visa a concepção de produtos, equipamentos e serviços que possam ser utilizados por qualquer pessoa, sem a necessidade de nenhuma adaptação.

O objetivo é simplificar e possibilitar o acesso do maior número de pessoas possível, independente das suas características pessoais, idade, habilidades ou se possui alguma deficiência.

O conceito surgiu da discussão sobre como reduzir as barreiras arquitetônicas e urbanas enfrentadas por pessoas com deficiência, na intenção de construir uma sociedade livre de barreiras. Depois o conceito foi ampliado por se compreender a importância de atender a todas as pessoas, em um aspecto realmente universal.

A realização de um projeto em Desenho Universal deve atender a sete princípios básicos:

1. Igualitário: pode ser utilizado por pessoas com diferentes capacidades ou por qualquer grupo de utilizadores.
2. Adaptável: produtos ou espaços que atendem a pessoas com diferentes habilidades, sendo adaptáveis para qualquer uso.
3. Óbvio: com uso simples e intuitivo, independente da experiência ou conhecimento da pessoa que utiliza.
4. Conhecido: comunicação fácil das informações para rápido entendimento e utilização.
5. Seguro: minimizar os riscos e consequências de ações acidentais.
6. Sem esforço: para ser utilizado de maneira confortável, com o mínimo de esforço e cansaço.
7. Abrangente: estabelece dimensões e espaços apropriados para o acesso, alcance, manipulação e uso

Para saber mais, acesse a cartilha sobre Desenho Universal disponibilizado pela deputada Mara Gabrilli: http://maragabrilli.com.br/wp-content/uploads/2016/01/universal_web-1.pdf

Texto: Ariadne Senna, criadora da campanha e assessora da Câmara Paulista pela Inclusão da Pessoa com Deficiência no Mercado de Trabalho Formal. A campanha começou no dia 28 de junho, e serão 27 dias até o dia do aniversário da Lei de Cotas (artigo 93 da Lei 8.213 de 1991), no dia 24 de julho.