Criança pobre com deficiência vira caixa eletrônico para banco lucrar

Publicado em: 24/11/2025


Artigo de Leonardo Sakamoto na sua coluna no UOL, de 17 de novembro

Enquanto a lei promete proteção integral à infância, o Estado autorizou bancos a fincarem máquinas de lucro em cima do BPC de crianças pobres com deficiência.

Por conta de uma mudança de regra de 2022, o INSS liberou R$ 12 bi em consignados em nome de crianças – praticamente até bebê saiu da maternidade devendo.

Clara, 7 anos, com síndrome de Down, entrega R$ 540 por mês de seu BPC de um salário mínimo a um banco. Maria, 11, autista, teve a vida hipotecada num contrato. São 763 mil infâncias penhoradas. O colete salva-vidas da proteção social virou cartão de crédito.

E o futuro dessas crianças já está em débito automático.

Leia o texto na coluna no UOL: https://noticias.uol.com.br/colunas/leonardo-sakamoto/2025/11/17/crianca-pobre-vira-caixa-eletronico-com-lucro-de-bancos-e-bencao-do-estado.htm

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