Lideranças dialogam sobre o momento atual da implementação do novo instrumento de avaliação da deficiência

Publicado em: 10/10/2024


O encontro aconteceu na reunião plenária da Câmara Paulista para Inclusão, e em breve será disponibilizado o vídeo completo do evento.

A abertura oficial da plenária foi realizada pelo coordenador da Câmara Paulista para Inclusão, José Carlos do Carmo, Kal, que convidou o superintendente regional do Trabalho em São Paulo, Marcus Alves de Mello, e o chefe da fiscalização do Trabalho da SRT-SP, Antonio Fojo. Dr. Kal agradeceu aos apoiadores do encontro: Unilehu, Nurap, Hirota, Sesvesp e Sincovaga/Coexistir.

Em seguida foi formado o painel com convidados: Naira Rodrigues Gaspar, diretora na Secretaria Nacional da Pessoa com Deficiência do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania e Coordenadora-Geral do Grupo de Trabalho da Avaliação Biopsicossocial Unificada da Deficiência, Marcela (representando Sonia Maria Correa, chefe de divisão do Serviço Social do INSS, Rafael Faria Giguer, coordenador nacional de Inclusão de Pessoas com Deficiência e Reabilitadas da Previdência Social no Mercado de Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego.

Cerca de 120 participantes, representantes de diversos setores da sociedade, enviaram com antecedência suas perguntas, realizadas a partir da leitura do RELATÓRIO FINAL DO GRUPO DE TRABALHO SOBRE A AVALIAÇÃO BIOPSICOSSOCIAL UNIFICADA DA DEFICIÊNCIA. 

Todas as perguntas foram respondidas pelos painelistas, e a íntegra do encontro será disponibilizada em breve aqui no site da Câmara Paulista para Inclusão, em formato de vídeo. Leia o relatório para se inteirar do assunto e aproveitar melhor o conteúdo a ser disponibilizado. Você pode acessar o documento via link (https://shorturl.at/nRghd).

Naira Gaspar foi a primeira a falar e, entre outras questões, explicou que a implementação do novo instrumento de avaliação, baseada no IFBrM, está em fase de coleta de dados nos 5 municípios do Estado do Piauí, e que os resultados desse piloto serão publicitados ainda em dezembro de 2024. “Podemos já identificar alguns aspectos importantes (além de todos já apontados no Relatório) para dar sequência à implementação em todo o território nacional, que são: a necessidade de revisar cada uma das políticas públicas que ainda são pautadas no impedimento individual e não nas barreiras; a adequação da linguagem dos avaliadores; o fato de que são dois profissionais que realizam a avaliação e um não se sobrepõe ao outro; e principalmente o consenso de que o instrumento não é para fazer diagnóstico e sim para avaliar as barreiras”, sintetizou a diretora, complementando: “o impedimento em interação com as barreiras ambientais é que determina a autonomia e capacidade funcional da pessoa com deficiência”.

No final do encontro, o auditor fiscal Rafael Giguer brindou os presentes com uma sessão de autógrafos do seu livro “Vidas Além da Cota” que traz histórias de vidas de pessoas que foram incluídas a partir do trabalho de fiscalização. Em sua fala, no painel, ele ressaltou o fato de que “a inclusão ao trabalho significa também dignidade, orgulho e realização profissional, além da independência financeira”.

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