Ação inclusiva aproxima o Trabalhador com Deficiência do trabalho formal

Publicado em: 14/06/2019


Em dois anos, desde que a ação pela empregabilidade da Pessoa com Deficiência (e Reabilitados do INSS) foi iniciada pelas Secretarias Municipais da Pessoa com Deficiência (SMPED) e Trabalho (SMDET) 443 trabalhadores num universo de 4.400 inscritos foram contratados (dados até 2018, durante cinco edições do Contrata São Paulo – Pessoa com Deficiência). Este ano, durante a ação realizada em 23 de abril, 4.639 foram encaminhados para as 2.384 vagas oferecidas por 90 empresas parcerias.

Do total, 44,8% têm deficiência física, 27,8% deficiência auditiva, (8,4%), deficiência visual, 6,7% deficiência intelectual, 4,0% deficiência Mental/Psicossocial. Dentre os reabilitados do INSS, 3,7% dos candidatos aos empregos oferecidos têm visão monocular, 3,2%, 1,1% têm Transtorno do Espectro Autista e 0,3% são surdocegos.

Dois por cento dentre os candidatos com deficiência utilizam cadeiras de rodas (comum/manual) para se locomover e 1% cadeiras motorizada, 4% são usuários de prótese /órtese. 5% usam muleta, bengala e/ou andador. Quanto à comunicação, 6% fazem leitura labial, 9% são usuárias da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e 8% usam aparelho auditivo e/ou implante coclear, 2% utiliza do recurso da Libras tátil, tadoma e/ou fala ampliada.

 Dentre as pessoas com deficiência visual, 1% utiliza o software leitor de tela, 2% lupa e/ou fonte ampliada e 1% fazem uso de bengala e/ou cão guia. Trinta e seis por cento, entretanto, não utilizam nenhum tipo de tecnologia assistiva e/ou não necessitar de adaptação e 23% informou fazer uso e/ou precisar de outras adaptações/tecnologia.

De acordo com informações dos inscritos, 40% dentre eles nasceram com deficiência (congênita). Dez por cento adquiriram a eficiência em consequência a acidente de trabalho e/ou doença ocupacional, 6% sofreram em acidentes de trânsito, 3% após um procedimento cirúrgico e um por cento foram vitimados pela violência urbana. No entanto, 40% não informaram ou não souberam identificar a causa da deficiência.

Áreas de interesse profissional

Em relação ao histórico profissional, 43% afirmaram ter experiência na área administrativa, 9,7% serviços gerais, 6,8% na área industrial, 3,1% saúde, 1,6% educação, 8,5% comércio, 0,8% jurídica, 0,4% já trabalhou na área governamental, 2,8% segurança, 2,7 % tecnologia, 2,2% telecomunicações, 2,7% transporte, 10,4% tem experiência em outras áreas. Procuraram o primeiro emprego 5,3% dos candidatos.

As maiores áreas de interesse são administrativa (48%), serviços gerais (11%), indústria (7%), saúde (3%), educação (2%), comércio (6%), jurídica (1%), 1% Governo (1%), segurança (2%), tecnologia (3%), telecomunicações (2%), transporte (2%). Doze por cento dos candidatos têm interesse em trabalhar em áreas diversas (outras).

Características dos candidatos com deficiência

A maioria, 61% dos candidatos, que buscavam emprego eram homens. Ao autodeclararem a raça, 44% disseram ser brancos, 26% parto, 9% preto, um por cento amarelo. Vinte por cento não declararam.

Quanto à escolaridade, 44% integram o grupo que completou o ensino médio completo, 20% têm diploma de curso superior, 4% têm pós graduação; mestrado,  2% preferiram cursar o ensino técnico (completo) e 4% terminaram o ensino fundamental. Seis por cento não completaram o ensino médico, e 5% desistiram de estudar no ensino fundamental.

Oitenta e quatro por cento dentre as Pessoas com Deficiência que buscaram recolocação residem na capital paulista. Vinte e nove por cento entre eles vivem na região Leste, 23% na zona Sul, 17% moram na região Norte, 15% na zona Oeste e 4% no centro da cidade.  Também participaram munícipes de outras cidades: 12% do total de candidatos.

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Texto: Adriana do Amaral

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